segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Postos Pinguim no XXII Rodeio Crioulo de Estrela



A 22ª edição do Rodeio Crioulo Estadual do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estrela do Rio Grande ocorreu entre os dias 19 a 21, teve o apoio dos Postos Pinguim e contou com mais de quatro mil pessoas.
Nesta edição, o público teve disponível uma praça de alimentação, banheiros, água e luz para quem ficou no local. Cerca de 600 competidores participaram das provas de tiro de laço.  Nem a chuva atrapalhou o encanto das tradições gaúchas.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Gasolina teve 115 reajustes de julho a dezembro, e preço subiu 25%

Gasolina teve 115 reajustes de julho a dezembro, e preço subiu 25%

O Globo
Marcello Corrêa

11/01/2018 – No ano em que os preços dos alimentos deram um descanso para o bolso do brasileiro, os combustíveis pesaram nas contas. No meio do ano, a Petrobras anunciou uma nova política de reajuste de preços, seguindo mais de perto as flutuações da cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Com isso, de 3 julho a 28 de dezembro — último dia da coleta de dados para o IPCA de dezembro —, os valores da gasolina foram alterados 115 vezes, acumulando um total de 25,49% nos últimos seis meses.
De acordo com dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira, em 2017, só a gasolina acumulou alta de 10,32% — o segundo maior impacto no IPCA. O produto tem peso de 4% sobre o orçamento das famílias, mais que o feijão, o arroz e o pão francês, por exemplo.
Além da mudança na política de preços da Petrobras, contribuiu para essa alta o reajuste pelo governo, em julho, da alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis. Na gasolina, por exemplo, passou de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 por litro. No Rio, já há postos que cobram mais que R$ 5 pelo litro de gasolina.
‘Energia é incógnita’
Assim como o combustível, outros produtos monitorados — ou seja, aqueles cujos preços são regulados pelo governo — deram dor de cabeça para os brasileiros. O plano de saúde subiu 13,53%, tornando-se o principal impacto para cima do ano, enquanto a energia elétrica avançou 10,35%. Dos dez itens que mais subiram em 2017, sete são monitorados.
A conta de luz ficou mais cara, em parte por causa das bandeiras tarifárias. Em 2017, só três meses (janeiro, fevereiro e junho) ficaram com bandeira verde, isto é, sem cobrança extra na conta. Este mês, a bandeira começou vermelha, passando depois a verde graças ao aumento das chuvas nos reservatórios. O gás de botijão (16%) e a taxa de água e esgoto (10,52%) também ficaram mais caros.
Na avaliação do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), a expectativa é que esse grupo de produtos e serviços fique menos salgado em 2018.
– Os preços monitorados devem subir menos em 2018. Eles fecharam em 7,99% e, agora, podem encerrar em torno de 5,5%. A energia é a grande incógnita, que pode frustrar essa expectativa. A passagem de bandeira vermelha para verde é uma sinalização positiva. Agora, ela tem que ser sustentável, as chuvas têm que continuar pingando por aí. Se os níveis dos reservatórios não se recuperarem, podemos ter um encarecimento da energia – destaca o especialista.
Para janeiro, já há a expectativa de novas altas desses preços. No Rio, Belém, Campo Grande e Fortaleza, o resultado deste mês deve sentir o efeito dos reajustes nas taxas de água e esgoto. O aumento de 5,26% nas tarifas de trens, metrôs e ônibus de São Paulo, anunciado no dia 7 de janeiro, é outro impacto esperado para a inflação de janeiro
Preços da gasolina e diesel sobem mais uma vez na semana
Portal UDOP

Camila Lemos
11/01/2018 – Nesta quinta-feira (11), a Petrobras informou mais um aumento dos preços dos combustíveis fósseis na semana. A partir de amanhã (12), o valor do litro da gasolina terá valorização de 1,4% e o diesel de 0,7%, nas refinarias da estatal. A correção faz parte da nova política de preços adotada pela empresa desde julho, que prevê ajustes diários, de acordo com as cotações internacionais da commodity e as variações do dólar.


terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Alta da gasolina chegou a 30% nas distribuidoras em 2017

O aumento acumulado da gasolina para distribuidoras chegou a 30% cravados em 2017. A nova política de preços da Petrobras estreou em julho e foi regida por ajustes quase que diários nas tabelas. O diesel, por sua vez, alcançou 28%. Mas nenhum superou o gás de cozinha residencial, que subiu 57,3% desde julho, e 67,9% se for considerado um aumento um mês antes, de 6,7%. Já o gás industrial registra elevação acumulada de 36,4%. Os cálculos após seis meses da política entrar em vigor foram elaborados pelo economista Jéfferson Colombo, da Fundação de Economia e Estatística (FEE), com base nos percentuais de aumento e redução que a estatal divulgou quase que diariamente no período. Como o preço que a distribuidora recebe não é repassado integralmente à bomba, a gasolina comum em Porto Alegre, por exemplo, teve alta de quase 14%, considerando a média do litro em R$ 4,239 apurada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em pesquisa que se encerrou na semana de 23 de dezembro. O confronto foi com o preço médio no começo de julho, quando o litro estava em R$ 3,725. Mas na última semana do ano, os donos de veículos passaram a pagar patamares acima de R$ 4,35 e até acima de R$ 4,40 pelo litro em postos da Capital. O aumento ficou 400% acima da inflação projetada para fechar 2017, de 2,8% pelo IPCA.    
O cálculo feito pelo economista, a pedido do Jornal do Comércio, indicou que foram 117 ajustes de preços na gasolina em 180 dias, sendo 62 aumentos e 55 reduções. No diesel, foram 121 alterações, sendo 69 aumentos e 52 cortes de valor. A média dos aumentos foi de 1,5% na gasolina, e de 1,2% no diesel. O gás de cozinha e o industrial tiveram sete mexidas para cada insumo, seis delas com aumentos em cada tipo de gás. No período em que a estatal adotou a nova sistemática de composição e atualização dos valores, Colombo identificou ainda que o barril do petróleo teve elevação de 33,4% no mercado internacional, passado de US$ 48,69, em julho, para US$ 62,57 em novembro. O economista considerou o fechamento do preço no mês. A principal alegação da Petrobras para as mudanças é ajustar a variações externas.   O Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sulpetro) emitiu uma nota oficial na semana passada reagindo aos aumentos e indicando que as revendas estão "sem referência de preços". "O controle de estoque ficou bem mais complicado, porque o preço pago pela revenda é o do dia da entrega. O pedido do produto (combustível) em um dia pode ser um preço, quando o carregamento chegar ao destino (posto), o preço pode ser outro", assinala a direção do sindicato. O sindicato cita que as altas não têm sido repassadas integralmente aos consumidores devido à concorrência e a limites do mercado consumidor para absorver o nível de repasse das distribuidoras. O Sulpetro apontou ainda que o setor terá outro impacto no começo deste ano, que é o impacto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O valor do litro da gasolina sobre o qual incide o cálculo do tributo na substituição tributária subirá de R$ 4,2594 para R$ 4,3033.  O Procon Porto Alegre tem monitorado o comportamento dos preços em 65 postos da Capital. Na semana passada, os valores variaram de R$ 4,199 a R$ 4,450. Segundo o órgão, um posto de gasolina havia reduzido os valores e nove estabelecimentos haviam aumentado, comparados à semana anterior.  

Patrícia Comunello - Jornal do Comércio