sexta-feira, 25 de maio de 2018

NOTA À IMPRENSA SOBRE A PARALISAÇÃO DOS CAMINHONEIROS

O Sulpetro – Sindicato que representa os postos de combustíveis no Rio Grande do Sul – vem a público externar sua preocupação com as tratativas entre o governo federal e o movimento dos caminhoneiros, no que diz respeito, principalmente, ao fato de não haver qualquer sinalização de negociação envolvendo os custos para a gasolina, mas somente do óleo diesel.
O segmento varejista de combustíveis defende a tributação monofásica para a gasolina, pois o Rio Grande do Sul é o terceiro estado com a maior alíquota de ICMS do País. A proposta do ramo varejista é que haja uma solução não unicamente para o diesel, mas também para a gasolina. É necessário que o governo se responsabilize sobre o peso dos impostos em relação aos combustíveis e seus efeitos à sociedade. No caso da gasolina, quase 50% do valor do produto são impostos federais e estaduais.
Diante da paralisação dos caminhoneiros, que já dura cinco dias, os postos não têm mais produto para oferecer aos consumidores, amargam prejuízos incalculáveis por tempo indeterminado e ainda têm de honrar compromissos financeiros, com a folha de pagamento de funcionários, aluguéis, encargos sociais, energia elétrica, entre outros.
A margem de lucro dos postos de combustíveis – que são 2.800 estabelecimentos no Estado – vem se deprimindo gradativamente devido à alta carga tributária dos produtos, à crise econômica brasileira, e às constantes altas do dólar e à elevação do preço de barril de petróleo no mercado internacional.
O Sulpetro entende ainda que a greve dos caminhoneiros já demonstrou à população a importância do movimento; no caso, a necessidade da redução dos custos dos combustíveis, especialmente do óleo diesel. Contudo, a instituição ressalta que o momento é de que haja um acordo efetivo urgente entre União e os caminhoneiros para que não se tenham mais prejuízos, não somente financeiros, mas que envolvam a saúde dos cidadãos, a rotina das pessoas e a ordem pública nacional.

terça-feira, 22 de maio de 2018

NOTA À IMPRENSA

O Sulpetro ─ Sindicato que representa os postos de combustíveis do Rio Grande do Sul ─ vem a público manifestar o seu total descontentamento com a atual política de preços da Petrobras, desde que passou a fazer reajustes diários nos custos dos combustíveis. A sistemática, adotada em julho de 2017, está penalizando nocivamente os empresários varejistas de combustíveis e, por consequência, o consumidor.
Em um mercado extremamente complexo e com tantas distorções — com impostos que representam quase 50% do preço da gasolina, a uniformização das alíquotas de ICMS é uma das principais alternativas para reverter este quadro. Enquanto o imposto no Rio Grande do Sul é de 30%, o estado vizinho de Santa Catarina recolhe 25% sobre o litro do combustível, o mesmo que em São Paulo. Bem diferente do cenário do Rio de Janeiro, onde a alíquota é de 34%, a maior do País.
No início de 2016, as margens de lucro da gasolina para os segmentos da revenda e distribuição de combustíveis, além do frete, alcançavam 17,8%. Em abril deste ano, a margem caiu para 14,8%, conforme dados da Plural ─ Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência. E é com esta reduzida margem que os postos têm que pagar funcionários, custos com encargos sociais, aluguéis, energia elétrica, taxas para operadoras de cartões de crédito, entre tantos outros itens que demandam um estabelecimento comercial.
Enquanto a gasolina acumula alta de 42,25% entre 1° de julho de 2017 e 15 de maio de 2018, a partir dessa nova política de preços da Petrobras, o varejo vem espremendo, cada vez mais, suas margens e enfrentando a repulsa da população que culpa, de forma errada, quem está na ponta de toda a cadeia de combustíveis: os postos.
Os caminhoneiros também não suportam mais constantes elevações no preço do diesel. Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O momento está muito difícil para o varejo de combustíveis, onde postos estão quebrando ou assumindo dívidas para tentar sobreviver e evitar demissões. No Rio Grande do Sul, são 2.800 estabelecimentos, que respondem por 22% da receita de ICMS aos cofres gaúchos. Mas o Sulpetro sempre apoiará as iniciativas que valorizarem a lisura de nossa atividade e, acima de tudo, defendam o respeito ao consumidor.

Dia das Mães

As mães dos Postos Pinguim receberam um mimo, uma homenagem ao dia das mães. As mães merecem todo carinho.. parabéns!